ANO NOVO, PORÉM A LUTA CONTINUA.
A cada ano que se inicia, novas ideias e planos se descortinam. Para 2022 isto não poderia ser diferente, entretanto para nós da ABLP, a luta permanece inalterada com a prioridade da “ erradicação dos lixões”. No ultimo mês de dezembro as informações que nos chegaram indicam que no ano passado tivemos uma melhoria nos números de municípios que dispõem inadequadamente os RSU, porém infelizmente o número ainda é muito alto de municípios com lixões. Estamos com aproximadamente 2600 municípios ainda dispondo seus resíduos inadequadamente
A todos insisto em manter a luta iniciada no ano passado: BRASIL TE QUERO LIVRE DE LIXÕES. e neste momento pergunto-me: no final de 22 quantos lixões conseguiremos erradicar? .
De nossa parte, entendemos que se quisermos colaborar com a redução do gases do efeito estufa, temos que ser pragmáticos em entender que o Brasil, acelerando a erradicação dos lixões, irá contribuir sobremaneira nas metas previstas pelo país na COP 26. Esta tarefa só tem um protagonista: “ Prefeitos municipais”, e o coadjuvante para que se cumpra a lei: o Ministério Público do meio ambiente.
Esta é a nossa realidade, e dos países da America do Sul e Central. Vencida esta guerra, vamos em busca das melhorias previstas na PNRS, onde a disposição final em aterros sanitários é exclusiva dos rejeitos. Isto implantado abre-se espaços a entrada no mercado de varias tecnologias que o mundo domina; porém com os devidos cuidados de serem introduzidos no país, só tecnologias seguras e que atendam as demandas do mercado.
Vale ressaltar, que o Brasil potencializa a macro reciclagem da fração orgânica dos resíduos domiciliares, com a produção de composto orgânico de alta qualidade, com baixo teor de umidade, granulometria fina, e baixíssimo índice de inertes, e portanto produto que facilmente obtém o seu registo junto ao Ministério da Agricultura.
Além disto, atualmente descortinou-se um mercado pouco explorado, que é a produção do CDR, produto que está no alto interesse da indústria cimenteira, visando a substituição do coque.
Assim, meus colegas, vamos esperar que durante o ano de 2022, consigamos atingir nossos objetivos na luta para a erradicação dos lixões.
JOÃO GIANESI NETTO
Presidente.